Precisamos desenvolver mais lideranças humanizadas em 2023!

Muito tem se falado na necessidade de construirmos um ambiente corporativo livre de lideranças tóxicas. Como temos abordados em nossos textos mais recentes, esse tipo de liderança, aliado a fatores como sobrecarga de trabalho e falta de flexibilidade, está levando milhões de profissionais em todo o mundo a adoecerem – e até mesmo a pedirem demissão. Diante desse triste cenário, cada vez mais se faz necessário o cuidado com a saúde mental e isso começa com um líder, que não precisa ser ‘bonzinho’, mas sobretudo tem que ser justo e atento às necessidades de seu time.

Além de acelerar a transformação digital nas empresas, a pandemia da Covid 19 também levou muitas organizações ao redor do mundo a repensarem seus modelos de gestão, em especial no que se refere à forma como interagem com seus funcionários. Algumas tendências que surgiram antes mesmo da doença ganharam ainda mais força nos tempos de confinamento, como é caso do processo de humanização da liderança, que tem como foco principal a preocupação com as pessoas em sua essência.

Nesse contexto o gestor precisa abandonar aquela ideia antiga que é possível separar a vida pessoal da profissional. Somos um só e nossa ‘bagagem’ de vida nos acompanha para onde quer que formos. Com isso, este líder deve engajar sua equipe de modo a propiciar que seja construída uma conexão relevante. Quando o líder possui uma postura humanizada, além inspirar e motivar a proatividade, ele também estimula em sua equipe atitudes como empatia, cocriação, flexibilidade e colaboração.

Esses aspectos garantem melhores condições de trabalho para os colaboradores, e geram um maior engajamento, impactando diretamente no sucesso do negócio. E o gestor precisa fazer a leitura correta desse cenário para que possa assim exercer uma boa liderança – abaixo vamos falar um pouco mais sobre as características desse perfil de líder humanizado.

Mas como deve ser a liderança humanizada?

Uma liderança humanizada vai além de simplesmente ser um chefe bonzinho como falamos acima. Não basta apenas sorrir o tempo todo e pensar que está motivando sua equipe – muito pelo contrário. Na verdade, esse líder tem que reconhecer (e valorizar) a importância da força de trabalho daquelas pessoas dentro da organização, e verdadeiramente estar preocupado com o bem-estar delas.

E esse reconhecimento passa por fatores como a divisão equitativa das tarefas, por exemplo. Atitudes como esta farão com que as pessoas não se sintam prejudicadas e venham a adoecer devido a situações causadas pela sobrecarga de trabalho – o burnout, considerado como uma doença ocupacional, é caracterizado justamente pelo estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso.

Nesse cenário, duas atitudes são fundamentais para a construção de uma prática de gestão humanizada: empatia e compaixão. Para a professora emérita da Michigan Ross, Jane Dutton, a compaixão, em especial, pode ser um recurso organizacional natural, além de se configurar em uma vantagem competitiva sustentável à medida que é incorporada à estrutura organizacional. É o verdadeiro sentimento de cuidado com o outro no ambiente corporativo, criando uma cultura psicologicamente segura para todos os envolvidos no processo.

No entanto, quando não o ambiente não propicia esse bem-estar emocional, a produtividade e o desempenho da equipe são afetados. “Não se trata apenas de bem-estar, trata-se de resultados financeiros e todos os líderes precisam levar isso a sério”, comentou o executivo-chefe do Teacher Development Trust, David Weston e principal autor de um documento de trabalho que trata sobre esse tema.

Busca pelo alinhamento entre propósitos de vida e carreira é constante

Como já falamos anteriormente cada vez mais as pessoas estão buscando alinhar seus valores de vida e carreira. Essa tendência vem crescendo entre os jovens, principalmente quando estes se deparam com organizações que possuem uma visão de mundo diferente da sua. Nesse contexto, a busca por uma experiência profissional mais relevante transcende a questão salarial.

Para as empresas o grande desafio é implementar iniciativas para reterem talentos e assim evitarem o turnover (alta rotatividade de seus funcionários). Pesquisa de 2019, do Instituto Gallup, indica que repor um funcionário pode custar mais de duas vezes o seu salário anual.

E então, gostou do tema? Quer implementar ações que melhorem o bem-estar de seus colaboradores e consequentemente aumentem os resultados de sua empresa? Entre em contato com nossa equipe e conheça nosso portfólio completo de soluções para sua organização.

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