Porque precisamos combater um ambiente de trabalho tóxico?

Oferecer melhores condições de trabalho para os seus colaboradores é fundamental para garantir a performance de qualquer empresa. Isso porque o bem-estar de um profissional passa pelos campos social, físico e, sobretudo, psicológico, e o correto alinhamento entre todos esses aspectos impacta diretamente em sua produtividade (já falamos sobre esse tema em outros conteúdos aqui no blog). Por outro lado, quando o ambiente de trabalho é tóxico, além de não conseguir realizar suas entregas com qualidade, o time acaba adoecendo, gerando perdas ainda maiores para a organização.

Inclusive a saúde mental está entre os fatores que mais têm contribuído para o crescimento das demissões voluntárias em nível global, segundo estudo publicado pela MIT Sloan School of Management. Mais do que salários baixos ou instabilidade no emprego, a pesquisa revelou que culturas de trabalho tóxicas são o principal vetor dessa onda de demissões em todo o mundo, chamada de The Great Resignation’, ou a Grande Demissão, do termo em inglês.

Apenas no Brasil foram mais 6,8 milhões em 2022 – número que representa um terço do total de desligamentos registrados no país no período. É o chamado ‘fit cultural’, ou a falta dele, que tanto tem impactado na decisão das pessoas de permanecerem ou não naquela empresa – e isso acontece, principalmente com os mais jovens que buscam empresas que tenham culturas alinhadas ao seu propósito de vida.

Dessa maneira fica claro que as condições do ambiente de trabalho estão entre os fatores que mais impactam nessa tomada de decisão. E alguns sinais indicam que um espaço funcional é tóxico – por isso além de identificá-los, é preciso combatê-los, como falaremos abaixo.

E como identificar os sinais de um ambiente tóxico?

Existem aspectos no espaço funcional que contribuem para que ele seja tóxico. A falta de uma comunicação assertiva, o estímulo da competitividade entre os colaboradores e até o chamado bullying corporativo são apenas alguns desses pontos. Por isso a liderança tem um papel fundamental nesse processo, estimulando a comunicação empática e a colaboração mútua.

Sobre o bullying no trabalho, em especial, este é semelhante ao assédio moral, por se tratar também de abuso de poder. Mais da metade dos brasileiros já sofreu esse tipo de situação no ambiente de trabalho, sendo que em 87,5% das situações, as vítimas não reportaram o fato – a maioria por medo de perder o emprego. Boatos ou piadas devem ser combatidos de maneira firme, com o objetivo de desestimular tais práticas. E cabe ao líder assumir uma postura humanizada para coibir a intimidação de seus colaboradores.

Além disso a liderança deve inspirar e não gerar o medo em sua equipe por meio de atitudes excessivamente controladoras. Neste ponto destaque para a cobrança em demasiado por melhores resultados – pressão que também gerado sérias consequências para a saúde dos trabalhadores. Muitas dessas situações foram acentuadas pela pandemia, que gerou o acúmulo das atividades online, como veremos em seguida.

Também devemos evitar a produtividade tóxica!

A busca pelos resultados não pode de modo algum desencadear nos colaboradores o que especialistas chamam de ‘produtividade tóxica’. Sete em cada dez pessoas tiveram algum sintoma de burnout após a adoção do teletrabalho – número que indica a falta de limite na jornada de trabalho.

Nesse contexto a chamada ‘produtividade tóxica’ causa no profissional a falsa ideia de que ele precisa a todo o tempo ser extremamente produtivo, e contabilizar exaustivas jornadas de trabalho sem o descanso adequado. Inclusive nos deparamos frequentemente com postagens em redes sociais glamourizando esse tipo de atitude, como se aquele fosse o modelo correto de produtividade.

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