Capacitação é o caminho para o profissional do Futuro: 70% do engajamento vem do líder

Inovação e bons resultados dependem de profissionais competentes, mas, para manter esses talentos motivados, é fundamental ter líderes preparados. Empresas de todos os tamanhos precisam de líderes que saibam engajar suas equipes e trazer à tona o melhor de cada integrante.

Uma pesquisa da Universidade de Harvard reforça essa realidade: 70% do engajamento de uma equipe depende de uma liderança eficaz. No entanto, segundo a Gallup, apenas 27% dos brasileiros se sentem altamente engajados em seu trabalho, o que revela uma oportunidade significativa para o desenvolvimento de lideranças mais preparadas.

A influência do líder também é determinante nas decisões de permanência ou saída de um colaborador. Um estudo recente revelou que 8 em cada 10 profissionais pedem demissão devido a práticas de gestão inadequadas ou à falta de preparo dos líderes. Além disso, apenas 1 em cada 10 líderes possui o equilíbrio entre habilidades técnicas e soft skills, aquelas ligadas à inteligência emocional e ao comportamento, essenciais para gerenciar equipes de forma eficaz.

A velocidade nas decisões e o impacto tecnológico

A pandemia trouxe ainda mais desafios para os líderes, que passaram a tomar decisões rápidas, deixando esses processos acelerados com o auxílio de tecnologia.

Para enfrentar esses desafios, é preciso que o líder tenha um bom domínio tanto de conhecimento técnico quanto de habilidades interpessoais. A combinação de autoconhecimento e inteligência emocional se torna crucial, permitindo ao líder entender seus pontos fortes, vulnerabilidades e propósitos, assim como definir suas prioridades. 

O que faz um bom líder?

Um líder eficaz deve ir além das competências técnicas: ele precisa entender o negócio, dominar indicadores-chave e praticar comunicação e influência no dia a dia. Além disso, é importante que ele valorize tanto a cultura organizacional quanto o desenvolvimento de pessoas, saiba delegar responsabilidades e incentive o trabalho em equipe. A capacidade de pensar estrategicamente enquanto executa taticamente também é fundamental para uma gestão eficaz e adaptável.

Oportunidades e o mercado de trabalho para líderes

Os cargos de liderança são variados e estão em alta no mercado de trabalho. Desde supervisores até diretores, as posições possuem faixas salariais diversificadas. Por exemplo, coordenadores em empresas como Leroy Merlin, Claro, Unimed e Heineken ganham entre R$ 3.700 e R$ 10 mil, enquanto diretores recebem, em média, R$ 12 mil, segundo o portal Glassdoor.

Quanto à demanda, o LinkedIn apontou em fevereiro deste ano mais de 11,5 mil vagas para cargos de liderança e gestão de pessoas, em diferentes níveis, apenas no Brasil. Isso mostra como a busca por bons líderes está aquecida e como as empresas valorizam profissionais com habilidades de gestão e motivação de equipes.

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